Na última terça‑feira, 23 de setembro de 2025, o Jornal Noroeste lançou a sua edição 1736, mas, surpreendentemente, o conteúdo completo ainda não aparece nos arquivos online. Pesquisas em bases públicas e serviços de notícias mostraram apenas referências vagas a colunas sociais e notícias locais, sem o texto integral da edição.
Por que o vazamento de arquivos digitais importa?
Para quem acompanha a vida cultural e política do Noroeste, a indisponibilidade desses registros cria um buraco na memória coletiva. Arquivos de jornais são fontes essenciais para historiadores, estudantes e cidadãos que desejam entender as mudanças na região ao longo do tempo.
Especialistas em preservação digital alertam que muitas publicações regionais ainda não têm processos robustos de digitalização. Sem um plano claro, edições recentes podem se perder, dificultando consultas futuras e o trabalho de pesquisa.

O que pode mudar?
Entidades de mídia e universidades da região têm conversado sobre criar um repositório centralizado, onde cada número seja catalogado e acessível ao público. A proposta inclui financiamento coletivo e parcerias com plataformas de arquivos abertos.
Enquanto isso, leitores e profissionais de imprensa continuam a buscar a edição 1736 através de bibliotecas físicas ou contato direto com a redação do jornal. A esperança é que, em breve, essa lacuna seja preenchida e que o patrimônio informativo do Noroeste esteja ao alcance de todos.
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