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Teste positivo às vésperas e entrada adiada: o bastidor que marcou a estreia

Às portas da estreia de A Fazenda 17, a produção precisou lidar com um imprevisto: uma participante testou positivo para COVID-19 e teve a entrada adiada por orientação médica. O diretor do núcleo de realities da Record, Rodrigo Carelli, confirmou o caso nas redes, detalhando que a participante já testava negativo havia dois dias, mas a equipe de saúde decidiu cumprir o protocolo antes de liberá-la para a sede. Em tradução livre do que ele publicou no X (antigo Twitter): uma peoa teve COVID-19, voltou a testar negativo, e, por cautela, entraria apenas no dia seguinte.

A identidade da participante foi revelada pouco depois: Duda Wendling, conhecida do público desde a infância por sua atuação em “Cúmplices de um Resgate”. Ela foi liberada após avaliação médica e entrou na sede na tarde de segunda-feira, 15 de setembro de 2025, sincronizando com a estreia ao vivo. Chegou direto à cozinha e brincou com os colegas: “E aí, cabe mais uma pessoa?”, pegando todos desprevenidos e arrancando risos nervosos de quem já disputava espaço e atenção desde o primeiro minuto.

A temporada começou com 26 nomes e o tradicional confinamento de três meses, sob comando de Adriane Galisteu. O prêmio é milionário, as regras seguem firmes, e o ritmo, como sempre, é acelerado: provas valendo poder, formação de roça, disputas pela liderança e a convivência que costuma render alianças voláteis, estratégias ousadas e treta em escala industrial. Logo nos primeiros blocos, deu para notar dois perfis em cena: gente que prefere observar em silêncio e quem parte para a ofensiva com farpas rápidas, medindo forças já no aquecimento.

A lista completa dos participantes foi guardada a sete chaves até a transmissão ao vivo, uma prática que ajuda a segurar o suspense e as apostas do público. Em entrevistas na véspera, Galisteu citou nomes que gostaria de ver confinados — entre eles Alexandre Frota. O ator e político negou ter aceitado convite, e o assunto virou combustível de bastidor até a revelação do elenco oficial.

Protocolos, impacto no jogo e o que esperar da primeira semana

Protocolos, impacto no jogo e o que esperar da primeira semana

O episódio de COVID-19 reforça algo que virou rotina no entretenimento pós-pandemia: teste, checagem e liberação em janelas rígidas, mesmo quando o resultado negativo já reaparece. Em produções com calendário apertado e transmissão ao vivo, o protocolo evita que um caso isolado vire um surto, o que comprometeria provas, cronograma e, no limite, a própria continuidade do reality.

Na prática, a linha do tempo foi assim: dias antes da estreia, o teste positivo acendeu o alerta; a participante ficou isolada; após novos testes e avaliação médica, veio a liberação com atraso de 24 horas para “zerar” a janela de segurança; por fim, a entrada aconteceu já com o jogo rolando. É pouco tempo fora, mas suficiente para mexer nas dinâmicas internas.

  • Quem entra depois perde os primeiros laços de afinidade que nascem no susto do confinamento.
  • Ao mesmo tempo, chega com informação fresca do próprio corpo, já descansado, e pode usar o fator surpresa a seu favor.
  • Nas primeiras provas, essa diferença vira detalhe estratégico: menos desgaste emocional e mais foco podem pesar.

Duda, por sua trajetória como ex-atriz mirim, deve atrair curiosidade e observação nos primeiros dias. A narrativa de “chegada tardia” costuma gerar duas leituras dentro do elenco: há quem veja fragilidade e tente testar limites, e há quem tente cooptar o “elemento novo” como voto de segurança. A resposta dela nos primeiros embates dará o tom: se for para o confronto logo, vira alvo e assunto; se optar por circular, pode colher informações e escolher melhor com quem fechar.

Para o público, a semana 1 é termômetro. É quando a audiência descobre quem trabalha bem nas regras da casa, quem se perde na ansiedade e quem vira protagonista sem forçar. Vale lembrar as engrenagens básicas do jogo: a prova que define o Fazendeiro, a formação da roça com votos e puxadas, e a convivência em áreas com regras diferentes — sede e baias — que cutucam o convívio ao limitar confortos e responsabilidades.

A condução de Adriane Galisteu seguirá combinando agilidade com um olho muito atento ao que acontece fora da câmera principal. A apresentadora costuma valorizar viradas de enredo e punições por descumprimento de regra, o que segura o ritmo e garante que estratégias inconsistentes paguem um preço. Para a produção, a meta é manter a roda girando: provas visualmente fortes, encaixe ágil na transmissão ao vivo e uma edição que entregue narrativa sem “queimar” todo o material de uma vez.

Do lado de fora, as redes reagiram com interesse ao caso de COVID-19. A combinação “estreia + imprevisto + entrada surpresa” é perfeita para criar hashtags e turmas de torcida já nas primeiras horas. Esse engajamento precoce costuma ditar o tom da conversa: quem viraliza por bem ou por mal ganha tempo de tela, e quem passa ileso demais corre o risco de sumir na edição.

No campo sanitário, o recado foi claro: mesmo com a fase aguda da pandemia para trás, realities seguem operando com protocolos de prevenção. Teste, isolamento e liberação gradual se tornaram parte do manual, não exceção. O objetivo é simples — proteger elenco e equipe e evitar adiamentos que custam caro. O caso de Duda mostra que o sistema está ativo e que a produção está disposta a segui-lo, ainda que isso signifique ajustar a estreia em cima da hora.

Agora, com a casa completa, a disputa começa a valer para todo mundo. As próximas 48 horas tendem a ser decisivas: formam-se os primeiros grupos, saem as promessas de lealdade e, quase sempre, estoura a primeira grande discussão. O público já tem um enredo inicial — a entrada atrasada — e um elenco que parece disposto a não economizar nos movimentos. A partir daqui, cada prova, cada voto e cada conversa de madrugada podem mudar tudo.

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